A influenciadora Isabel Veloso, 18, falou em suas redes sociais neste domingo (29) sobre a decisão de fazer o parto prematuro do seu primeiro filho motivado pelo avanço de seu câncer. Ela está com 32 semanas de gestação.
“Não foi escolha minha ter o neném agora e eu me culpei muito por ele nascer antes, só que não é culpa minha. Eu também não posso querer exagerar, esperar até 40 ou 38 semanas e eu não estar bem”, desabafou ela. O parto de Arthur está previsto para acontecer às 16h deste domingo.
Isabel ainda falou que não foi desejo dela divulgar que foi internada, mas a informação foi vazada por alguém de dentro do hospital.
“Tive muitos momentos da gestação que [as notícias] estragaram e eu queria pelo menos que esse momento fosse preservado. Até vazou o sexo do meu filho antes […] e é uma coisa que me machuca muito, prefiro não falar. As pessoas acham que porque a gente tá na internet, a gente tem que aguentar tanta coisa e as pessoas não têm empatia nenhuma, principalmente num momento desses”, desabafou a influenciadora em um vídeo nas redes sociais.
Ela comentou que já está em preparação para fazer a o parto cesárea do primeiro filho, que tem previsão para iniciar às 16h deste domingo, contando que está de jejum para a cirurgia.
Mais cedo, ela publicou um vídeo mostrando o quarto de Arthur em sua casa. As imagens mostram detalhes do cômodo, que é decorado com cores claras e ursos de pelúcia. A pintura da parede tem um arco-íris, galhos de planta e passarinhos, “representando a natureza e a vida”, descreveu a influenciadora.
Isabel Veloso já havia anunciado a previsão de que o bebê nasceria prematuro, já que ela não está em condições de levar a gravidez até o final. Na reta final da gravidez, a influenciadora foi internada devido a sintomas pulmonares, embora tenha afirmado que está tudo bem com ela e com o filho.
Em outubro deste ano, Isabel retomou o tratamento aos cinco meses de gestação, após descobrir que seu linfoma de Hodgkin voltou a crescer.
Ela descobriu a doença aos 15 anos, mas havia parado de se tratar, se tornou paciente terminal e, depois, paliativa.
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