No programa de governo de sua candidatura presidencial de 2018, Fernando Haddad (PT) era mais radical ao propor a isenção de Imposto de Renda para os mais pobres do que na versão apresentada pelo ministro da Fazenda nesta quarta-feira (27).
Há seis anos, ele propunha isentar quem recebesse até cinco salários mínimos. Em valores de hoje, isso equivale a R$ 7.060, ou 41,2% a mais do que a faixa anunciada por Haddad, de R$ 5.000.
Em ambas as ocasiões, no entanto, a promessa de compensar a isenção com um aumento na alíquota das rendas mais altas. “O andar de cima, os super-ricos, pagarão mais”, diz o documento de Haddad de 2018.
Entre as medidas anunciadas por Haddad estão: limitar o ganho real do salário mínimo; revisão da regra de concessão do abono salarial; regulamentação dos supersalários; aperto nas regras de acesso ao BPC (Benefício de Prestação Continuada); mudanças nas aposentadorias de militares; e limite do crescimento de emendas parlamentares às regras do arcabouço fiscal. Leia a íntegra do pacote aqui.
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