Polícia Civil do Rio Grande do Sul investigava o caso; ação foi realizada 1 dia depois de explosões em Brasília
Um hacker suspeito de mandar emails ameaçando explodir o STF (Supremo Tribunal Federal) foi preso na 5ª feira (14.nov.2024) pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul em Jundiaí (SP). A ação foi feita através da DRCID (Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Informáticos e Defraudações) com apoio da Polícia Civil de São Paulo.
Essa ação investiga, segundo a polícia, indivíduos suspeitos de praticar atos racistas, extremistas, homofóbicos e ameaças terroristas contra autoridades públicas em todo o Brasil, como deputados, senadores e o ministro do Supremo Alexandre de Moraes.
A operação também apreendeu computadores, tablets, 2 celulares, pen drives, memórias e materiais similares. Os investigadores analisarão todos os itens para apurar a autoria dos crimes e se outras pessoas estão envolvidas nas práticas criminosas investigadas.
Apesar de não ser o foco da investigação, a polícia irá analisar o material apreendido para verificar se há alguma relação com as explosões registradas em Brasília na 4ª feira (13.nov).
A polícia gaúcha diz que as investigações começaram depois do registro de ocorrência por parte de uma congressista, que informou sobre o recebimento de um email com dezenas de ameaças de morte, agressão sexual e com conteúdo “racista e extremista“. As ameaças eram direcionadas também à sua família.
Com o aprofundamento das investigações, os agentes descobriram que o nome falso utilizado para a prática do crime já vinha sendo investigado desde 2022, tendo outras ocorrências registradas em todo o país.