Greve no Metrô de SP afeta linhas Azul, Verde, Vermelha e Prata


Prefeitura de São Paulo suspendeu rodízio de veículos nesta 5ª feira com paralisação de metroviários

Os metroviários de São Paulo iniciaram nesta 5ª feira (23.mar.2023) uma greve que afeta as linhas Azul, Verde, Vermelha e Prata. O Metrô de São Paulo disse, às 5h53, que o serviço nos trechos estava completamente paralisado. Já as linhas Amarela e Lilás operam normalmente.

Conforme o metrô da capital paulista, as transferências para as linhas Verde e Vermelha permanecerão fechadas em todas as estações com conexão à CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Eis as linhas afetadas:

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Greve dos metroviários de São Paulo afeta as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, indicadas com setas

O rodízio de carros na capital paulista foi suspenso. A CPTM informou que as 5 linhas de trens funcionam normalmente nesta 5ª feira (23.mar). “A companhia irá ampliar o horário de pico, em caso de necessidade”, disse a empresa em nota.

A paralisação dos metroviários foi decidida em assembleia realizada na noite de 4ª feira (22.mar).

O Sindicato dos Metroviários vem tentando negociar com o governo desde o início do ano, inclusive com mediação do TRT [Tribunal Regional do Trabalho]. Além dos problemas de falta de funcionários e de investimentos, o governo deixou de pagar a Participação nos Resultados da categoria nos últimos 3 anos”, disse o sindicato.

Segundo a instituição, a categoria está disposta a negociar um acordo. Os trabalhadores propuseram, como alternativa à greve, trabalhar normalmente, mas com as catracas abertas –ou seja, sem cobrança de passagem.

Em comunicado publicado em suas redes sociais, o Metrô de São Paulo disse lamentar a decisão e afirmou que ação punia a população “paralisando o serviço essencial de transporte”.

JUSTIÇA ACEITOU LIBERAR CATRACAS 

O TRT indeferiu liminar, a pedido do Metrô, para fixar um quantitativo mínimo de funcionamento dos trens em caso de greve. Na decisão, foi acatada a liberação das catracas, método proposto pelo sindicato dos trabalhadores para afastar a possibilidade de danos à população.

Segundo a juíza relatora da decisão, Eliane Aparecida da Silva Pedroso, dessa forma não ocorre diminuição da oferta dos serviços de transporte à comunidade, diferentemente do que foi proposto pelo sindicato patronal. Na opinião da magistrada, greve é um incômodo e tem o objetivo de mobilizar a sociedade em torno das exigências e necessidades de uma coletividade”, disse o TRT em comunicado.


Com informações da Agência Brasil.





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