A ativista chamou o país de “petroestado autoritário” e classificou a seleção do país-sede como absurda
A ativista ambiental sueca Greta Thunberg, de 21 anos, disse que a escolha do Azerbaijão como país-sededa COP29 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) é “mais do que absurda”. Greta chamou a ex-república soviética de “petroestado autoritário”, visto que o Azerbaijão possui uma economia dependente do petróleo e de outras combustíveis fósseis como gás natural.
Segundo o jornal Washington Post, a ativista participava de um protesto em Tbilisi, Geórgia, na última 2ª (11.nov.2024), quando criticou o país asiático.
Greta não compareceu a 29ª Conferência do Clima da ONU. Em 2023, quando a conferência foi sediada nos Emirados Árabes Unidos, a ativista também não esteve presente por considerar o país um mercado para combustíveis fósseis.
A sueca já fez diversas críticas a outras edições da COP. Na 26ª edição, sediada na Escócia, Greta disse que a cúpula era um “fracasso” por não adotar medidas efetivas e práticas. A mesma declaração quanto a falta de ação foi feita na COP27, no Egito.