Principal objetivo é reduzir os investimentos exigidos nos contratos, permitindo assim tarifas mais acessíveis para os usuários
O governo federal está se preparando para lançar um inovador pacote de concessões rodoviárias, previsto para 2025, que promete transformar a infraestrutura de transporte no Brasil. Este projeto incluirá seis rodovias estratégicas, localizadas nos Estados da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina e Goiás. O principal objetivo é reduzir os investimentos exigidos nos contratos, permitindo assim tarifas mais acessíveis para os usuários. Este modelo de concessão, considerado mais enxuto, visa não apenas expandir a infraestrutura rodoviária do país, mas também tornar o transporte de cargas mais eficiente, mesmo em estradas com menor fluxo de veículos.
Jorge Santoro, secretário executivo do Ministério dos Transportes, destacou que o novo modelo de concessão oferecerá tarifas quilométricas mais baratas em comparação aos projetos tradicionais. Apesar do custo reduzido, o governo assegura que a qualidade dos serviços será mantida, com foco em segurança viária, sinalização adequada e pavimentação de alta qualidade. No entanto, serviços específicos, como reboque e ambulância, não estarão incluídos na tarifa básica. Caso o usuário necessite desses serviços, ele ou sua seguradora deverão arcar com os custos. Este modelo, conhecido como “self-service”, já é amplamente utilizado em países como o Canadá.
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Um dos aspectos mais inovadores deste projeto é a abertura para a participação de empresas de menor porte na concorrência pelas concessões. Esta medida tem o potencial de fomentar a economia, criando novas oportunidades de negócios e permitindo que prestadoras de serviços se tornem operadoras. A expectativa é que isso gere novos empregos e atue como um multiplicador econômico nas regiões envolvidas. Além disso, a ausência de praças de pedágio, substituídas por um sistema de cobrança eletrônica, promete tornar o processo mais eficiente e menos oneroso para os usuários. O programa conta com a parceria do Banco Mundial.
*Com informações de Daniel Lian
*Reportagem produzida com auxílio de IA