Ministérios do governo Lula (PT) devem se reunir para analisar, até o fim desta semana, os esclarecimentos prestados pela Meta sobre a decisão de encerrar seu programa de checagem de fatos nas redes sociais Facebook, Instagram e Whatsapp.
Na última sexta (10), a AGU (Advocacia-Geral da União) enviou uma notificação extrajudicial pedindo informações à empresa no Brasil em um prazo de 72 horas. A multinacional então respondeu nesta segunda (13), através do escritório Tozzini Freire Advogados, que vai apresentar as explicações até o fim do dia.
Assim que receber a manifestação, o órgão federal vai analisá-la por meio da sua Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia (PNDD). Também pretende discutir seu conteúdo em reunião técnica nesta semana com representantes dos ministérios que têm relação com o tema.
Entre eles estão as pastas da Justiça e Segurança Pública; Direitos Humanos e Cidadania; e ainda a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), agora liderada pelo marqueteiro Sidônio Palmeira.
Após essa análise, a AGU, em conjunto com os demais órgãos, decidirá quais serão os próximos passos em relação ao assunto.
Um dia antes do pedido de informações enviado pela AGU, Lula havia dado um recado a Mark Zuckerberg, CEO da Meta, ao dizer que um cidadão não pode achar que tem condição de ferir a soberania de uma nação.
Zuckerberg criticou nesta semana tribunais da América Latina e disse que trabalhará com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, “para resistir a governos ao redor do mundo que estão perseguindo empresas americanas e pressionando por mais censura”.
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