Um dos pontos da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Segurança Pública, a ampliação das competências da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e sua transformação em polícia ostensiva não teriam impedido a explosão de um homem no Supremo Tribunal Federal na quarta-feira (13), avaliam integrantes do governo.
Isso porque, segundo os indícios apurados até agora, a explosão do homem seria um caso isolado, não uma ação como a de 8 de janeiro de 2023, quando milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram prédios do Planalto, Supremo e Congresso.
A avaliação interna no governo é que, no caso de Francisco Wanderley Luiz, a polícia ostensiva nada poderia fazer. Na noite de quarta-feira, ele se explodiu após acionar uma bomba em frente ao STF e detonou o próprio carro a cerca de 300 metros da Esplanada dos Ministérios.
Após os ataques de 8 de Janeiro, o governo passou a defender a ideia de uma Guarda Nacional em Brasília para proteger prédios públicos federais, mas a proposta encontrou resistência do governo do Distrito Federal.
A PEC da Segurança Pública prevê que a polícia ostensiva, desde que autorizada pela autoridade da União à qual está subordinada, poderá exercer o policiamento ostensivo na proteção de bens, serviços e instalações federais e prestar auxílio, emergencial e temporário, às forças de segurança estaduais ou distritais, quando requerido pelos governadores.
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar sete acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.