Ex-vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022 foi detido neste sábado (14.dez.2024) pela Polícia Federal
Membros do governo e políticos da situação comemoraram a prisão do candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL) em 2022, general Braga Netto (PL), neste sábado (14.dez.2022), pela Polícia Federal.
Braga Netto é suspeito de integrar o grupo que, segundo a Polícia Federal, arquitetava o golpe e homicídio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. O general era alvo da “Operação Contragolpe”, que investiga a trama golpista.
A PF fez buscas na casa de Braga Netto, em Copacabana, bairro da zona sul do Rio de Janeiro. O general será entregue ao Comando Militar do Leste e ficará sob custódia do Exército Brasileiro.
O senador Humberto Costa (PT) noticiou a prisão de Braga Netto dizendo que “golpistas não passarão”.
O deputado federal Reimont (PT) usou as hashtags “sem anistia” e “sem anistia para golpistas” para comemorar a prisão do general.
Também o presidente do PT em Aracaju, Jefferson Lima, ironizou ao usar a frase “grande dia”, bordão cunhado por Bolsonaro durante a campanha para a presidência em 2018.
Políticos de partidos aliados do governo também se manifestaram sobre a prisão de Braga Netto. A deputada federal Talíria Petrone (PSOL) afirmou que a “Justiça precisa ser dura com quem atentou contra a democracia e Bolsonaro deve ser o próximo”.
A deputada federal Fernanda Malchionna (PSOL) disse que os “principais golpistas começaram a cair” e também se posicionou contra a anistia.
O deputado federal Dorinaldo Malafaia (PDT) foi outro que se colocou contra a anistia e afirmou que “quem atenta contra a democracia deve responder por seus atos”.