A coluna conversou com pessoas próximas ao guarda civil metropolitano (GCM), Henrique Marival de Sousa, de 46 anos, preso em flagrante depois de matar o secretário-adjunto de Segurança da Prefeitura de Osasco, Adilson Custódio Moreira, na tentativa de entender o contexto da situação e qual era o perfil do agente. Antes de se tornar GCM há 5 anos, Marival atuou como agente de trânsito. Pessoas que trabalharam com o guarda, disseram que ele sempre foi “tranquilo” durante o serviço. Uma fonte relembrou um episódio de pessoa multada por Marival, em que o condutor foi para cima dele, mas o agente agiu sem nervosismo. “Ele era bem controlado”, segundo a fonte.
Os trabalhos como agente de trânsito duraram cerca de 2 anos em Osasco (SP). “Ele tinha o sonho de mudar de vida, por isso prestou concurso para Guarda Civil Metropolitana”, relatou uma outra fonte. Após passar no concurso, ele passou a integrar o serviço reservado da GCM, trabalhando armado, mas sem a necessidade de atuar com fardamento da corporação municipal. “Quando houve a troca de gestão, a reunião era para falar sobre mudanças na atuação dos agentes. Ele passaria do serviço ‘velado’ para passar a usar farda e surtou”, disse uma outra fonte.
De acordo com uma pessoa que estava na reunião no momento do crime, Marival se sentiu desprestigiado e encarou a transição do serviço reservado para o efetivo nas ruas, como perseguição e acabou atirando contra o chefe. “A relação dele (Marival) com o secretário e o adjunto não era das melhores, mas dai partir para matar, isso ninguém esperava”, afirmou a fonte. A coluna não conseguiu o contato da defesa de Henrique Marival de Sousa, por isso, o espaço segue aberto para atualização. O velório de Adilson Custódio Moreira, começou às 8h na sede da Prefeitura de Osasco. O sepultamento será às 17h no Cemitério Bela Vista.