“A liberdade de expressão, direito fundamental protegido em França e na Europa, não pode ser confundida com um direito à viralidade que autorizaria a difusão de conteúdos falsos, afetando milhões de utilizadores, sem filtro nem moderação”, afirmou o porta-voz ministerial, em comunicado.
“A França vai manter a sua vigilância para garantir que a Meta, bem como outras plataformas, respeitem as suas obrigações face às legislações europeias, em particular a Lei do Serviço Digital”, acrescentou, não sem acentuar que esta lei é “parte integrante do bom funcionamento democrático da União Europeia e para proteger os nossos concidadãos das ingerências estrangeiras e manipulações da informação”.
O grupo de Mark Zuckerberg anunciou na terça-feira que ia acabar com o programa de verificação de factos nos EUA para o substituir por um sistema de notas de contexto.
O anúncio da Meta é feito depois de os republicanos, bem como o proprietário da rede social X, Elon Musk, se terem queixado destes programas, que equiparam à censura.
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