Investigadores afirmaram que o suposto motorista seria Matthew Livelsberger, que atirou na própria cabeça antes da explosão em Las Vegas
Autoridades de segurança dos Estados Unidos disseram nesta 5ª feira (2.jan.2025) que o suspeito Matthew Livelsberger, 37 anos, foi responsável pela explosão do Tesla Cybertruck em Las Vegas. Os investigadores também afirmaram que o homem atirou na própria cabeça antes da explosão do veículo.
Duas armas, sendo uma pistola e um rifle, foram encontradas no veículo. As autoridades não definiram Livelsberger como autor da explosão, visto que um teste de DNA ainda é necessário para confirmar a identidade do motorista.
A investigação descobriu o nome de Livelsberger pela identidade militar, passaporte e cartões de crédito que foram encontrados no veículo.
Os investigadores ainda buscam a motivação do suspeito para o suposto suicídio e logo em seguida a explosão do Cybertruck na entrada do Trump Hotel. “Não temos informações que nos permitam dizer com certeza ou sugerir que isto foi motivado por uma ideologia particular”, disse Spencer Evans, um dos agentes do FBI.
QUEM É O SUSPEITO
Matthew Livelsberger era um sargento da inteligência das Forças Especiais do Exército dos EUA, que estava na ativa na corporação. Serviu no grupo dos Boinas Verdes, uma divisão treinada para combate contra terrorismo estrangeiro. Livelsberger estava de licença no Colorado quando morreu.
Segundo fontes do canal ABC News, o suspeito era apoiador do presidente eleito Donald Trump (Republicano). A mulher de Livelsberger teria dito aos investigadores que o marido estava fora de casa desde o Natal depois de uma discussão sobre infidelidade.
O suspeito serviu ao exército desde 2006, realizou missões na Ucrânia, Tajiquistão, Geórgia e Congo. Livelsberger também foi condecorado com duas Estrelas de Bronze, um distintivo de infantaria de combate e uma Medalha de Louvor do Exército.
Livelsberger também participou de missões de treinamento no Afeganistão. E serviu no país no mesmo período que Shamsud Din Jabba, suspeito do ataque em Nova Orleans que deixou 15 mortos. Eles atuaram, contudo, em regiões distintas. Os 2 suspeitos alugaram os veículos dos ataques no mesmo aplicativo, Turo.
A polícia tratou tudo como “coincidência” e disse que não há provas de uma conexão entre os incidentes. “Até o momento, não há uma ligação definitiva entre o ataque aqui em Nova Orleans e o de Las Vegas”, disse Christopher Raia, agente do FBI.