O advogado Geraldo Magela da Cruz Quintão morreu na noite desta sexta-feira (27) aos 89 anos. A informação foi confirmada pela Advocacia-Geral da União (AGU).
Indicado por Itamar Franco, Quintão foi advogado-geral da União no período de 1993 a 2000. Ele também foi ministro da Defesa entre 2000 e 2003, no governo de Fernando Henrique Cardoso.
A causa da morte não foi divulgada. Em nota oficial, a AGU lamentou a morte e homenageou o ex-ministro.
“O Dr. Geraldo Quintão dedicou sua trajetória à advocacia pública e ao Brasil, deixando um legado de inestimável valor, pautado na competência, ética e no comprometimento com o bem público. Durante sua atuação como Advogado-Geral da União, foi fundamental para a afirmação da AGU como uma instituição essencial na defesa do Estado e da sociedade brasileira, sempre guiado por princípios de justiça e responsabilidade”, diz trecho do comunicado.
“À frente do Ministério da Defesa, deixou um legado de diálogo, equilíbrio e defesa dos valores democráticos, na busca do bem comum e da estabilidade institucional”, acrescenta.
A AGU ainda prestou solidariedade aos familiares e amigos do ex-AGU, agradecendo “pela significativa contribuição do Dr. Geraldo Quintão ao fortalecimento da advocacia pública e do Estado brasileiro”.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, também lamentou o falecimento do colega em um post na rede social “X”. Ele classificou Quintão como um “grande advogado e jurista brasileiro”.
Sua atuação pública como AGU e, posteriormente, como Ministro da Defesa sempre será lembrada. Meus sentimentos aos familiares.
— Gilmar Mendes (@gilmarmendes) December 28, 2024
*Sob supervisão de Renata Souza