Austin, disseram dois altos funcionários da defesa à agência AP sob anonimato, desloca-se à Alemanha na quinta-feira para se reunir com representantes de cerca de 50 nações parceiras que apoiam a Ucrânia desde a invasão deste país pela Rússia, há quase três anos.
Em declarações aos jornalistas que acompanham Austin na viagem à Alemanha, as mesmas fontes não avançaram um valor exato, mas admitiram que o pacote de ajuda seja “substancial”, embora não inclua a totalidade dos cerca de quatro mil milhões de dólares (3,8 mil milhões de euros) autorizados pelo Congresso dos Estados Unidos para a Ucrânia.
Segundo os responsáveis citados pela AP, é provável que haja “mais do que dois mil milhões de dólares” restantes para a nova equipa de Defesa do Presidente eleito, Donald Trump, fornecer à Ucrânia, se assim o desejar.
A Ucrânia avançou com a segunda ofensiva na região russa de Kursk e enfrenta uma barreira de mísseis de longo alcance e avanços contínuos da Rússia, à medida que ambas as partes procuram colocar-se em vantagem para negociar antes da tomada de posse de Trump no próximo dia 20.
A viagem de Austin à Base Aérea de Ramstein será a sua última reunião com o grupo de apoiantes da Ucrânia após a invasão da Rússia em fevereiro de 2022. Juntas, estas cerca de 50 nações forneceram mais de 126 mil milhões de dólares (121,7 mil milhões de euros) em armamento, treino militar e assistência.
Os apoios incluíram milhões de cartuchos de munições, aviões de combate avançados, sistemas de defesa aérea, sistemas anti-drones e até tanques.
Os Estados Unidos forneceram 66 mil milhões de dólares (63,7 mil milhões de euros) desse total.
Fonte da Defesa, indicou à AP que o anúncio de quinta-feira deverá centrar-se nos recursos existentes para que a maior parte das armas prometidas à Ucrânia estejam disponíveis até à tomada de posse de Trump.
No passado dia 30, a administração anunciou um pacote de ajuda separado de 1,25 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros).
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