Programa será executado nos próximos 18 meses; papéis caíram 9% após nova regra para térmicas
O Conselho de Administração da Eneva aprovou no domingo (5.janeiro.2025) um programa de recompra de até 50 milhões de ações nos próximos 18 meses, com prazo máximo para o dia 5 de julho de 2026.
No fato relevante enviado a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o total corresponde a aproximadamente 2,587% das ações totais emitidas pela companhia e a aproximadamente 2,593% do total de ações em circulação. Eis a íntegra (PDF – 159 kB).
“O documento aponta que as aquisições de ações ocorrerão a preço de mercado na B3 (Bolsa ade Valores de São Paulo), à conveniência da companhia, tendo em vista o valor de cotação e os recursos de caixa, respeitando os limites previstos no programa. O Programa de Recompra visa maximizar a geração de valor para o acionista por meio de uma administração eficiente da sua alocação de capital, considerando o potencial de rentabilidade de suas ações, de forma a proporcionar maiores retornos futuros”, diz a publicação.
QUEDA DE 9% NAS AÇÕES
Os papéis da Eneva despencaram 9,31% no 1º pregão do ano, na 5ª feira (2.jan). A queda ocorreu em virtude da portaria do MME (Ministério de Minas e Energia) sobre as novas regras de leilão de capacidade para térmicas e hidrelétricas. Leia a íntegra (PDF – 187 kB).
A norma autoriza a contratação de usinas térmicas já existentes para os anos de 2025, 2026 e 2027. Já para os 3 anos seguintes, somente novas térmicas poderão participar do certame.
A companhia encerra os contratos de Parnaíba 1, Paraíba 2 e Parnaíba 3 em 2027. A nova regra prevê o início do suprimento em junho deste ano, fator que impossibilita a participação no novo leilão.
Contudo, uma nova portaria publicada nesta 2ª feira (6.jan) alterou as regras para ampliar a oferta de produtos, possibilitando a participação de termelétricas existentes. Confira a íntegra (PDF – 104 kB).