Empresas investem em tecnologias sustentáveis para descarbonização da economia


Atualmente, estima-se que ainda faltam 40% das soluções necessárias para atingir a neutralidade de carbono até 2050

Divulgação Governo FederalMarco legal hidrogênio verde
O hidrogênio verde, considerado o combustível do futuro, é uma das apostas para reduzir as emissões de CO2

A crescente preocupação com a crise climática tem impulsionado a busca por tecnologias inovadoras que visam descarbonizar a economia, especialmente nos setores de energia e indústria. Empresas como Petrobras, Shell, Equinor, Eletrobras e thyssenkrupp estão se mobilizando para implementar práticas mais sustentáveis em suas operações. No plano estratégico de 2025 a 2029, a Petrobras alocou um investimento significativo de US$ 16,3 bilhões em projetos de baixo carbono. Um dos principais focos da empresa é a tecnologia de captura, armazenamento e uso de carbono (CCUS). Em 2023, a companhia injetou 13 milhões de toneladas de CO2, o que corresponde a mais de 25% do total global, com a meta de expandir essa capacidade para 80 milhões de toneladas até 2025.

cta_logo_jp

Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

A Equinor, que possui cerca de 35 projetos em desenvolvimento no Brasil, tem investido R$ 600 milhões em pesquisa, desenvolvimento e inovação desde 2009. Recentemente, a empresa inaugurou um laboratório na Unicamp, com o objetivo de estudar as condições do pré-sal e criar soluções voltadas para a descarbonização. A Eletrobras também está se dedicando a iniciativas sustentáveis, como a operação do Parque Eólico Coxilha Negra e pesquisas sobre hidrogênio verde.

A thyssenkrupp está concentrada na produção de hidrogênio renovável por meio da eletrolise alcalina da água, além de desenvolver soluções para controle de emissões, que podem reduzir em até 20% as emissões em suas plantas siderúrgicas. A empresa também está projetando embarcações para a Marinha do Brasil, incorporando inovações que melhoram a eficiência energética.

Especialistas apontam que é fundamental eliminar barreiras regulatórias e financeiras que dificultam a adoção de práticas sustentáveis. Atualmente, estima-se que ainda faltam 40% das soluções necessárias para atingir a neutralidade de carbono até 2050. A Shell, por sua vez, está investindo em biocombustíveis e desenvolvendo projetos para a produção de hidrogênio renovável a partir do etanol. Essas ações demonstram um esforço coletivo para acelerar a transição energética e mitigar as emissões de gases de efeito estufa, refletindo a urgência de uma mudança significativa nas práticas industriais e energéticas.

 

publicado por Patrícia Costa

*Reportagem produzida com auxílio de IA





source