Diretor do filme “Wicked”, John M. Chu falou sobre uma possível aparição da clássica personagem Dorothy, de “O Mágico de Oz”, na parte dois da obra adaptada de um musical da Broadway.
A parte um de “Wicked”, que estreou nos cinemas na quinta-feira (21), traz um leve vislumbre de Dorothy, Espantalho, Leão Covarde, Homem-de-lata e Totó ao colocar os personagens na tela novamente por poucos segundos, para remeter ao final de “O Mágico de Oz” e ligar à história de Elphaba (Cynthia Erivo) e Glinda (Ariana Grande).
A continuação de “Wicked” está prevista para estrear em novembro de 2025 e deve adaptar o segundo ato da peça teatral. O destino de Elphaba está diretamente ligado à Dorothy, mas a mesma não aparece na Broadway.
“No show, Dorothy está por perto. Elas têm que se cruzar. Não direi se ela é uma personagem, necessariamente, no filme dois. Há uma parte de mim que quer que a Dorothy de todos seja a Dorothy que eles quiserem. E ainda assim, haverá interação e algum crossover. Vou deixar isso para a ‘Parte Dois’”, disse Chu em entrevista à revista Variety.
Ligação entre “Wicked” e “O Mágico de Oz”
Lançado ao mundo em forma de livro, “O Mágico de Oz” narra a aventura da menina Dorothy, que é levada com seu cãozinho Totó a uma terra desconhecida por um ciclone. Para conseguir voltar para casa, no Kansas, os dois precisam pedir a ajuda do Mágico de Oz. Em sua jornada até o homem, topam com amigos e perigos no lugar encantado.
Durante o caminho, Dorothy esbarra nas duas bruxas.
Referências de “Wicked” a “O Mágico de Oz”
A adaptação, neste caso, pode ser levada ao pé da letra, ao passo que não tenta grandes mudanças a uma história que já é querida por um grande público e pela crítica especializada.
Assim como na Broadway, a produção cinematográfica ainda referencia “O Mágico de Oz”, mas vai além ao trazer diversos elementos visuais novos semelhantes aos retratados no cinema em 1939.
A fotografia e o cenário da obra fazem jus ao “Mágico de Oz” de 1939. Assim como o clássico estrelado por Judy Garland, o filme de “Wicked” construiu tudo do zero, com o mínimo de CGI, para a ambientação da história.
Elementos vistos durante a jornada de Dorothy ao reino não ficam de fora e ainda ganham elementos novos, com muita cor – e flores. Mais de 9 milhões de tulipas foram plantadas e cultivadas no norte da Inglaterra, onde a produção foi filmada, para criar o campo de tulipas gigantesco que aparece no filme.
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