Game tem jogabilidade quase perfeita e visual ultrarrealista
Esse é o jogo de ação que a Capcom talvez nunca consiga superar. Devil May Cry 5 é o melhor já feito. Ele junta tudo que a série acertou, das armas do Dante à espada motorizada do Nero, e refina ao máximo possível, além de introduzir outro estilo de combate bem diferente com o misterioso terceiro protagonista, o V. Ele luta com a ajuda de monstros que são referências a vários chefes do primeiro jogo.
Personagens e habilidades
Quando você pega o jeito, começa a deixar os inimigos praticamente sem chance de reagir ao abusar das habilidades bem diferentes de cada monstro, que exigem um pensamento distinto dos ataques ágeis e precisos de Dante e Nero. Nero tem um novo sistema de braços biônicos com várias habilidades (inspirado por Mega Man), que abre mais possibilidades ao arsenal que antes dependia demais do sistema de Exceed com motor da espada.
Visual é fantástico
O jogo alterna entre os três personagens ao longo das missões e todos ganham um tempo bom nos holofotes, mas DMC5 é agradável por mais motivos do que apenas por sua jogabilidade quase perfeita. O visual é fantástico, provavelmente o mais bonito que a RE Engine da Capcom produziu até agora – dando um visual ultrarrealista para personagens que deveriam ser humanos exagerados e impossivelmente bonitos de anime.
Trilha sonora e outras edições do game
A trilha sonora é da melhor qualidade, muito além do já clássico tema ‘Devil Trigger’, e a história tem pelo menos uma reviravolta inesperada. Quem tem a PS Plus Extra no PS4 tem acesso ao jogo original de 2019. Quem tem no PS5 pode baixar a Special Edition, que foi lançada junto com o console e vem com vários modos visuais (com ray tracing, 60fps ou 120fps), o costumeiro modo Turbo que deixa tudo 20% mais rápido, o modo Legendary Dark Knight que dobra o número de inimigos e, a maior atração: controlar Vergil tanto na história quanto no Bloody Palace.
Por Douglas Martinez – Editora Europa