A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou em evento na sede do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) na 4ª feira (13.nov.2024) que a exploração e produção de petróleo e gás não é incompatível e nem incongruente com o desenvolvimento do país.
A presidente defendeu que a Petrobras zela pelo clima e brincou pedindo ao público que não estranhasse por estar sentada ao lado de Fabíola Zerbini, diretora do departamento de florestas do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima (MMA). “Estamos na mesma linha, agindo em conjunto e em prol do desenvolvimento do país”, afirmou. “Vamos continuar investindo, conservando, reflorestando.”
A declaração foi feita em meio à polêmica sobre a liberação de poço de águas profundas no Amapá. O pedido já foi negado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) duas vezes. Para Magda Chambriard, a licença deve sair logo. “Se essa licença não saiu ainda, é porque a gente não foi capaz de explicar tudo o que precisa ser explicado”, disse.
A Petrobras e o BNDES anunciaram duas parcerias durante o evento. Na 1ª, ambas companhias prometeram investir R$50 milhões para o reflorestamento de 15 mil hectares de florestas. Na 2ª, foram selecionados 12 projetos para restaurar 2.744 hectares em 7 corredores de biodiversidade entre o Cerrado e o Pantanal.
Também na 4ª feira (13.nov), a primeira-dama Janja Lula Silva manifestou apoio à exploração de petróleo na Margem Equatorial pela Petrobras. Segundo ela, a estatal tem “total capacidade” de explorar a região sem prejudicar o meio ambiente.
“Sempre foi tratado com muito cuidado, tranquilidade. A exemplo de como foi a condução da exploração do pré-sal, com os estudos, a Petrobras é uma potência, uma empresa de ponta, de desenvolvimento de tecnologias. Acho que a gente tem total capacidade para explorar sem prejudicar o meio ambiente e contribuindo com o desenvolvimento do país”, afirmou em entrevista à CNN Brasil.