O presidente Lula (PT) elogiou a atuação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na defesa do Estado Democrático de Direito após os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023 e avaliou que a desinformação e a mentira são inimigas da democracia, que precisa ser construída todos os dias.
As manifestações constam do posfácio escrito por Lula para o livro “Ecos da Democracia”, de Pacheco. A obra reúne discursos do senador no período de 2021 a 2024.
O livro, de 403 páginas, tem 93 manifestações. O presidente, no posfácio, reconhece as divergências naturais entre chefes dos Poderes, mas argumenta que isso não pode significar a instalação de regimes autoritários.
“Podemos divergir, porque a divergência é parte da democracia. Mas não precisamos ser inimigos”, escreve Lula. “Nossos inimigos são outros. São os que negam a democracia, mas se valem dela para chegar ao poder e instalar um regime autoritário. Aperfeiçoar a democracia é reconhecer que democracia para poucos não é democracia.”
O presidente cita os ataques de 8 de janeiro de 2023 e afirma que Pacheco foi uma voz firme na defesa do Estado Democrático de Direito durante esse período conturbado do país. “Contra os negacionistas, nossas armas serão sempre mais democracia, mais política, mais conhecimento e mais diálogo.”
Lula lembra também que a democracia “nunca está pronta e acabada, ela precisa ser construída e cuidada todos os dias.” “A democracia tem outros inimigos, além dos que conspiram contra ela. A fome é inimiga da democracia. O ódio é inimigo da democracia. A desinformação e a mentira são inimigas da democracia. A desigualdade é inimiga da democracia”, complementa.
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