Criação de empregos formais despenca 47,2% em outubro


Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta (27) mostram que a economia brasileira criou 132,7 mil vagas de emprego formal em outubro deste ano, uma queda de 47,2% na comparação com setembro e de 29% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Segundo o boletim, este foi o menor nível para um mês de outubro desde o ano de 2020. Até então, o menor nível havia sido em 2022, com a abertura de 160,4 mil vagas.

Ao todo, ocorreram em outubro 2,22 milhões de contratações e 2,09 milhões de demissões. No mesmo mês do ano passado, o saldo foi de 187,1 mil empregos com carteira assinada.

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Os dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontam que, em setembro, a economia brasileira gerou 247,8 mil vagas. Naquele mês, o setor de serviços foi o que mais gerou empregos, seguido pela indústria, comércio e construção.

Meses de outubro desde 2020:

  • 2020: 366 mil vagas;
  • 2021: 252,8 mil vagas;
  • 2022: 160,4 mil vagas;
  • 2023: 247,8 mil vagas;
  • 2024: 132,7 mil vagas.

Neste mês de outubro, a relação ficou semelhante, com alteração em dois primeiros grupos:

  • Serviços: 71,2 mil vagas;
  • Comércio: 44,2 mil vagas;
  • Indústria: 23,7 mil vagas.

Já a construção civil perdeu 767 vagas, e a agropecuária ficou com 5,7 mil negativas.

A região Sudeste ainda lidera a geração de empregos formais, com 65,4 mil vagas, seguida pelo Sul (34,3 mil), Nordeste (18,3 mil), Norte (7,3 mil) e Centro-Oeste (4,4 mil).

Além da queda na geração de empregos, o salário médio de contratação também diminuiu na comparação com setembro, uma queda de 0,87%, passando de R$ 2.172,13 para R$ 2.153,18. Por outro lado, o valor foi maior na comparação com outubro do ano passado, quando era de R$ 2.126,65.



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