O coronel do Exército Flávio Peregrino, alvo de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) neste sábado (14), foi nomeado em agosto deste ano no gabinete do deputado distrital Thiago Manzoni (PL-DF).
Os agentes cumpriram o mandado na residência de Peregrino, em Brasília.
De acordo com informações da Polícia Federal, o coronel foi citado no inquérito que apura uma tentativa de golpe de estado depois que os agentes encontraram com o coronel, na sede do PL, um documento que seria uma espécie de “perguntas e respostas” sobre a delação de Mauro Cid.
Peregrino foi nomeado na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) no início de agosto de 2024. A remuneração indicada é de R$ 6.039,65.
O deputado Thiago Manzoni afirmou, em nota, que Peregrino “ingressou no gabinete no segundo semestre deste ano. Desde então, auxilia na assessoria de comunicação e desempenha suas funções com excelência e respeitando os valores éticos mais elevados.”
Manzoni também disse que tomou ciência, pela imprensa, da busca e apreensão realizada na residência do seu assessor e que até o momento, não conseguiu estabelecer contato com ele após as matérias jornalísticas.
O parlamentar ainda afirma respeitar “o princípio da presunção de inocência, que é um dos pilares do Estado de Direito” e que vai aguardar “o desenrolar das diligências realizadas hoje”.
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