O presidente sul-coreano afastado do cargo, Yoon Suk Yeol, não atendeu a uma intimação no domingo (15), informou a agência de notícias Yonhap. Os promotores planejam emitir outra ordem enquanto investigam seu breve decreto de Lei Marcial.
Yoon e vários altos funcionários enfrentam investigação criminal por possíveis acusações de insurreição, abuso de autoridade e obstrução do exercício de direitos pelas pessoas.
A equipe especial de promotoria responsável pela investigação da tentativa frustrada de Yoon de impor a lei marcial enviou uma intimação a Yoon na quarta-feira (11), pedindo que ele comparecesse para interrogatório às 10h de domingo, mas ele não apareceu, disse a Yonhap.
A promotoria planeja emitir outra intimação na segunda-feira (16), segundo a reportagem.
Yoon sofreu impeachment no sábado (14) devido ao decreto de Lei Marcial e foi suspenso de suas funções presidenciais.
Os promotores solicitaram mandados de prisão no domingo (15) para altos oficiais militares, incluindo o chefe do Comando de Guerra Especial do Exército e o chefe do comando de defesa da capital, informou a Yonhap.
Separadamente, a polícia disse que cerca de 1.500 soldados foram mobilizados quando Yoon declarou Lei Marcial em 3 de dezembro.