O médico-cirurgião plástico Josias Caetano, que atendeu a mulher identificada como Paloma Lopes Alves, de 31 anos, morreu após realizar um procedimento de hidrolipo na clínica Maná Day, no bairro Tatuapé, na zona Leste da capital paulista, na última terça-feira (26), afirmou em entrevista à CNN estar com a “consciência tranquila” e que quer que o caso seja “elucidado”.
Conforme o Boletim de Ocorrência, a jovem se submeteu ao procedimento estético na região das costas e abdômen, conhecido como hidrolipo, mas durante o atendimento, ela entrou em parada cardiorrespiratória irreversível.
Veja aqui o que se sabe sobre o caso
Era previsto que ela tivesse alta médica no final da tarde de terça (26).
Ainda em entrevista, ao ser questionado sobre a falta de licenciamento sanitário para funcionamento da clínica Maná Day, onde foi feito o procedimento, o médico afirmou não ter conhecimento sobre e que apenas prestava seus serviços como cirurgião no local.
Segundo o médico, oitivas sobre o caso já foram marcadas pela Polícia.
Denúncias
O médico já responde a pelo menos 22 processos por negligência na Justiça de São Paulo.
Segundo o advogado José Beraldo, que representa as vítimas, há casos de mulheres mutiladas e com cicatrizes enormes após a realização de procedimentos com o médico. “Mulheres que foram procurar beleza e encontraram o horror, a verdade é essa”, declarou o advogado.
À CNN, Josias afirmou que o advogado montou uma farsa, visando lucrar com isso, além de aparecer na mídia.
Sobre as denúncias, ele afirmou que “isso é normal” da especialidade.
“Eu sou cirurgião plástico (…) eu não conheço nenhum colega meu que não têm problemas de complicação”, disse.
Em nota, o Cremesp afirmou que, a partir dos fatos noticiados pela imprensa, está apurando o caso. “As investigações tramitam sob sigilo determinado por Lei”, completa o órgão.