Com 35 mil cadastros, aplicativo SOS Mulher completa 4 anos de defesa a vítimas de violência doméstica


Em entrevista à Jovem Pan News, a major da Polícia Militar, Ana Petter, falou sobre o dispositivo da Polícia Militar que serve para socorrer pessoas com medidas protetivas

WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO – 11/05/2021 Mulher caminha diante de um grafite representando uma mulher sendo calada na Avenida dos Bandeirantes
Iniciativa da Polícia Militar ajuda a socorrer vítimas de violência doméstica que tenham medidas protetivas contra seus agressores

Nesta quarta-feira, 22, o aplicativo SOS Mulher completou quatro anos de existência. O sistema oferece atendimento às vítimas de violência doméstica que possuem medida protetiva. Em entrevista à Jovem Pan News, a major da Polícia Militar, Ana Petter, explicou a importância da iniciativa: “Nós tivemos cerca de 35 mil pessoas cadastradas no aplicativo, contabilizando cerca de 5 mil acionamentos. É muito importante esse conhecimento dessa ferramenta desenvolvida e idealizada pela Polícia Militar e que tem por finalidade agilizar e melhorar o atendimento da Polícia Militar tornando mais eficaz a nossa ação (…) As pessoas que têm medidas protetivas concedidas pela Justiça, pelo Poder Judiciário, elas podem baixar o aplicativo, é realizado um cadastro e o cadastro tem uma confirmação online da existência dessa medida protetiva. Esse aplicativo funcionaria como se fosse um botão de pânico”.

“Depois de cadastrada, ela sentiu necessidade, verificou a presença do agressor nas proximidades e o descumprimento de medida protetiva, ela aciona esse botão de pânico. Imediatamente, por georreferenciamento, nós temos a localização dessa pessoa e aí é verificada uma viatura para comparecer ao local”, detalhou. A major ainda exaltou a patrulha Maria da Penha, que percorre as residências das mulheres com medidas protetivas, e faz um apelo para que vizinhos e outras testemunhas de ocorrências de violência contra a mulher façam suas denúncias à Polícia Militar. Confira a entrevista completa no vídeo abaixo.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos





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