O canal foi lançado no domingo (17.nov) e transmite conteúdo da empresa norte-americana, mas não se trata do canal original
Foi lançado no domingo (17.nov.2024) o canal Times Brasil, licenciado exclusivamente pela CNBC, mas o nome escolhido gerou confusão entre os assinantes. A expectativa inicial era de que o canal fosse identificado como CNBC Brasil, mas, em vez disso, surgiu sob a marca Times Brasil.
A Times Brasil Media, do jornalista Douglas Tavolaro, é responsável pela operação no país. Embora a marca Times Brasil seja a oficial, o canal escolheu explorar a força da marca CNBC no nome. Termos como “Licenciado Exclusivo CNBC” e “Exclusive Licensee” são amplamente utilizados em sua comunicação.
Ao Poder360, o canal esclareceu que ambas as marcas estarão visíveis no conteúdo, inclusive nos vídeos, microfones e materiais gráficos. “Times Brasil licencia com exclusividade o conteúdo da CNBC para o Brasil”, informou a empresa. “Eles também podem aproveitar o material produzido pelo Brasil”.
No entanto, a realidade é que a marca é Times Brasil | CNBC, não CNBC Brasil. Ou seja, a Times Brasil reproduz o conteúdo produzido pela empresa norte-americana, mas não é o canal original.
A CNBC faz parte do grupo NBCUniversal. Além de suas operações nos Estados Unidos, a CNBC possui filiais internacionais na Europa e na Ásia, e também participa de outras afiliadas ao redor do mundo por meio de joint ventures e acordos de franquia.
Nesta 2ª feira (18.nov), o canal publicou um vídeo nas redes sociais em uma tentativa de esclarecer as dúvidas sobre sua identidade. A estreia do Times Brasil | CNBC foi alvo de críticas devido a falhas técnicas, como problemas de áudio.
CNBC no Brasil
O evento de lançamento da emissora foi realizado em 1º de novembro, em São Paulo. A Redação do Times Brasil | CNBC, nome que o veículo de mídia adotará no país, ficará sediada na capital paulista. Pode ser assistido no canal 187 (Vivo) e canal 562 (Claro e Sky).
Além de executivos da empresa, autoridades foram ao evento, como o vice-presidente Geraldo Alckmin, o presidente do STF, Roberto Barroso, Tarcísio, e os ministros de Estado Fernando Haddad (Fazenda), Ricardo Lewandowski (Justiça), José Múcio (Defesa) e Juscelino Filho (Comunicações).
“Somos globais, acessíveis e livres. Não estamos ligados em nossa estrutura societária a qualquer grupo financeiro nem a qualquer empresa de lobby político. A independência é a razão da nossa credibilidade”, disse Tavolaro, que comandava a CNN Brasil até março de 2021.