Maior consumidor e importador do produto do mundo, país asiático enfrenta um cenário de excesso de oferta, resultando em uma queda nos preços internamente
A China iniciou uma investigação sobre as importações de carne bovina, com o objetivo de avaliar se o aumento nas compras está afetando negativamente os produtores locais. O governo brasileiro se comprometeu a demonstrar que as exportações de carne não trazem prejuízos à indústria chinesa, defendendo a qualidade e a segurança do produto. Os ministérios do Brasil informaram que fornecerão as informações necessárias para a investigação, que se concentrará nas importações realizadas entre 2019 e o primeiro semestre de 2024.
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Durante esse período, as compras de carne bovina aumentaram, o que gerou preocupações sobre o impacto na indústria local. A tarifa de 12% sobre as importações permanece em vigor. A China, que é o maior consumidor e importador de carne bovina do mundo, enfrenta um cenário de excesso de oferta, resultando em uma queda nos preços da carne produzida internamente. A investigação foi solicitada por associações do setor e deve ser finalizada em até oito meses, embora haja a possibilidade de prorrogação.
Após o anúncio da investigação, as ações de frigoríficos brasileiros sofreram uma queda significativa. O Brasil se destaca como um dos principais fornecedores de carne para a China, que se consolidou como o maior parceiro comercial do país na área de proteínas animais. Em 2024, as exportações brasileiras de carne bovina para a China ultrapassaram 1 milhão de toneladas, representando um crescimento de 12,7% em comparação a 2023.
A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) reafirmou que a carne bovina do Brasil é de alta qualidade e atende a rigorosos padrões de sanidade e segurança. A entidade também se comprometeu a colaborar com as autoridades chinesas durante o processo investigativo, buscando garantir a continuidade das exportações.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias