Cerca de 3.500 civis ucranianos se recusam a deixar a cidade de Bakhmut, localizada no leste da Ucrânia e cenário há meses dos combates mais intensos entre as forças ucranianas e russas, segundo informou o chefe da Administração Militar de Donetsk, nesta quinta-feira (23).
As autoridades ucranianas fizeram todo o possível para convencer essas pessoas a evacuar o município, que tinha 84.000 habitantes antes de 24 de fevereiro de 2022, quando começou a invasão russa, mas a ideia de deixar a cidade continua sendo rejeitada.
Os civis que permanecem ali estão responsáveis por aproximadamente 32 menores, que vivem permanentemente nos abrigos para se protegerem dos combates, acrescentou o líder militar da província, Pavlo Kyrylenko, em uma coletiva de imprensa.
Por sua vez, a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, alegou ontem que o total de 10 crianças ainda vivem no epicentro de Bakhmut.
Kiev ordenou em 7 de março a evacuação total da população civil de Bakhmut, que possuia 4.000 civis, mas a maioria deles insistiu em permanecer em sua cidade, segundo os números revelados hoje por Kyrylenko.
A Rússia já domina parte da cidade de Bakhmut e suas tropas de assalto lideradas por mercenários do grupo Wagner continuam tentando tomar a parte que ainda está sob o controle das forças ucranianas, que começaram a lançar contraofensivas em alguns pontos
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