Ao lugar concorrem 16 candidatos, incluindo Luisa González (esquerda), que enfrentou Noboa na segunda volta das eleições antecipadas de 2023, e Leonidas Iza, líder da maior organização indígena do Equador.
A campanha eleitoral deverá prolongar-se até à meia-noite de 6 de fevereiro, três dias antes das eleições.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) apelou aos candidatos à “tolerância e ao respeito mútuo”.
Apesar do desgaste político, particularmente devido à violência relacionada com as drogas, e de uma seca severa que levou a cortes de energia durante meses até 14 horas por dia, Noboa, que se recandidata, continua a liderar a corrida, com 33% das intenções de voto.
Luísa González, uma advogada de 47 anos que lidera a principal força da oposição, segue em segundo lugar, com 29%, de acordo com uma sondagem realizada no final de dezembro.
Em terceiro lugar, com quase 3% das intenções de voto, está Iza, que participou das revoltas que derrubaram três presidentes entre 1997 e 2005.
Mais de 30 políticos foram assassinados no Equador desde 2023, incluindo o candidato presidencial Fernando Villavicencio (centro), que foi morto a tiros quando saía de um comício em Quito naquele ano.
A vice-presidente do país, Veronica Abad, anunciou no sábado que assumiria a presidência a partir de hoje, já que a Constituição prevê que o chefe de Estado se afaste para fazer campanha.
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