Encerra a 118.532 pontos, com queda de 1,33% nesta 6ª feira (3.jan) e 1,44% na semana; dólar termina a R$ 6,18
O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), fechou no menor nível desde 6 de novembro de 2023 (118.431 pontos). Recou 1,33% nesta 6ª feira (3.jan.2025), aos 118.532 pontos. Caiu 1,44% na semana.
O dólar comercial fechou a R$ 6,18, com alta de 0,30%. Na semana, recuou 0,19%.
A semana de Ano Novo teve agenda de dados econômicos esvaziada. O ano de 2025 marca o início da gestão de Gabriel Galípolo no BC (Banco Central).
CAPITAL ESTRANGEIRO
Como mostrou o Poder360, os investidores estrangeiros retiraram R$ 32,1 bilhões da B3 em 2024. Essa foi a maior fuga de recursos internacionais desde 2020, o 1º ano da pandemia de covid, quando foram retirados R$ 39,7 bilhões.
O saldo negativo reverte parcialmente o saldo de 2023, o 1º ano do 3º mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No ano passado, o saldo do investimento positivo foi de R$ 44,90 bilhões. A B3 divulgou os dados nesta 6ª feira (3.jan). Eis a íntegra do relatório (PDF – 60 kB).
Segundo os dados da B3, o saldo ficou negativo em 9 dos 12 meses de 2024. O mês com pior desempenho foi o de abril, quando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a flexibilização nas metas do marco fiscal. Houve uma fuga de R$ 11,4 bilhões em capital estrangeiros no mês. No último resultado, de dezembro, os investidores colocaram R$ 1,7 bilhão na Bolsa.
IBOVESPA
O Ibovespa, principal índice da B3, caiu 10,36% em 2024, o desempenho anual mais baixo desde 2021. Também foi o pior biênio para um início de governo desde o 1º mandato do governo Dilma Rousseff (PT).
Ao considerar a Bolsa de Valores em dólares –corrigido pela desvalorização do real– a queda foi de 29,9%, a pior desde 2015.
Ao considerar as ofertas de follow on (oferta subsequente ou emissão de novas ações) os estrangeiros retiraram R$ 24,2 bilhões da Bolsa de Valores em 2024. A retirada de R$ 24,2 bilhões é o maior valor em, pelo menos, 9 anos, segundo levantamento da Elos Ayta. A série histórica contabiliza, além de follow ons, os IPOs (oferta pública inicial) de ações.