Biden diz que ataques russos evidenciam ‘urgência’ de apoiar Ucrânia


Nesta quinta-feira (28), a Rússia atacou a rede energética da Ucrânia com quase 200 mísseis e drones, deixando um milhão de pessoas sem eletricidade

EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDSO presidente dos EUA, Joe Biden, fala sobre uma troca de prisioneiros com a Rússia na Sala de Jantar de Estado da Casa Branca em Washington, DC, EUA, 1º de agosto de 2024. O jornalista russo-americano Alsu Kurmasheva, o repórter do Wall Street Journal Evan Gershkovich, o ex-fuzileiro naval dos EUA Paul Whelan e o dissidente político Vladimir Kara-Murza estão a ser libertados como parte de um acordo com a Rússia em troca de um assassino russo condenado por homicídio na Alemanha e outros presos nos EUA e noutros países. A troca inclui pelo menos duas dezenas de pessoas, o que representa a maior troca de prisioneiros com o Ocidente desde a Guerra Fria.
‘Hoje, minha mensagem para o povo ucraniano é clara: os Estados Unidos estão ao lado de vocês’, acrescentou Biden

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira (28) que os mais recentes ataques da Rússia contra a Ucrânia evidenciam a “urgência” de apoiar Kiev, reforçando seu forte respaldo antes de Donald Trump assumir a presidência em janeiro. “Esse ataque é ultrajante e serve, mais uma vez, como um forte lembrete da urgência e importância de apoiar o povo da Ucrânia em sua defesa contra a agressão russa”, declarou Biden em um comunicado.

Mais cedo, nesta quinta-feira, a Rússia atacou a rede energética da Ucrânia com quase 200 mísseis e drones, deixando um milhão de pessoas sem eletricidade. “Hoje, minha mensagem para o povo ucraniano é clara: os Estados Unidos estão ao lado de vocês”, acrescentou Biden, que busca consolidar o apoio americano à Ucrânia nos últimos dias de seu mandato.

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Espera-se que Trump implemente uma mudança radical na política em relação à Ucrânia, que recebeu cerca de US$ 60 bilhões (R$ 360 bilhões) de Washington para suas forças armadas desde que a Rússia lançou a invasão em larga escala, em fevereiro de 2022. Trump prometeu um fim rápido para o conflito, mediando um acordo de cessar-fogo entre o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, e o líder russo, Vladimir Putin.

No entanto, seus críticos alertam que o republicano provavelmente usará a ajuda militar americana como ferramenta de pressão para forçar Kiev a aceitar um acordo. Na quarta-feira, Trump nomeou como seu enviado especial para a Ucrânia o general reformado Keith Kellogg, coautor de um documento elaborado no início deste ano que recomendava a Washington usar a ajuda militar como meio de promover negociações de paz.

*Com informações da AFP
Publicado por Carolina Ferreira





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