O processo negocial entre o banco liderado por Miguel Maya e os sindicatos afetos à UGT já se encontrava em mediação na Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), do Ministério do Trabalho, após anteriormente não ter sido conseguido o acordo.
Em comunicado, os sindicatos disseram que “as partes aceitaram a proposta apresentada pelo mediador, de 3% e 2,5% nas tabelas e cláusulas de expressão pecuniária para 2024 e 2025, respetivamente”.
Os sindicatos acrescentaram que o BCP resistiu a negociar o aumento para 2025, mas que acabou por aceitar o mesmo valor percentual que estes sindicatos (Mais Sindicato, SBN e SBC) tinham acordado em outras mesas negociais, nomeadamente com os bancos subscritores do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do setor bancário.
Antes deste acordo, unilateralmente, o BCP já tinha aumentado os salários dos trabalhadores em 3% em 2024, bem como as cláusulas de expressão pecuniária, com exceção do subsídio de refeição, cujo aumento foi de 5,88%, para 13,50 euros.
Ao longo do ano passado, os sindicatos de bancários da UGT vinham reivindicando aumentos salariais superiores a 3% em 2024 justificando com o aumento do custo de vida e os elevados lucros apresentados pela banca, mas acabaram por acordar genericamente aumentos de 3%.
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