Kirra Hart, de 13 anos, foi convidada por suas colegas de classe para uma festa no mês de março, mas quando chegou ao endereço, em Sunshine Cost, na Austrália, não encontrou o que esperava.
Na casa só havia outras três meninas, que trancaram a porta assim que a vítima entrou e começaram a torturá-la. As outras adolescentes tinham entre 12 e 15 anos, e nenhum responsável estava na residência.
A motivação do crime ainda é desconhecida, já que as agressoras, até então, se passavam por amigas da vítima. A mãe de Kirra contou ao Australian Courier Mail que sua filha tinha conhecido o grupo há duas semanas.
Por mais de cinco horas, a vítima foi submetida a uma verdadeira sessão de tortura, que incluía ser queimada, humilhada, amarrada e pisoteada, além de ter sido cortada com facas e pedaços de vidro. Toda a ação, que aconteceu no dia 15, foi registrada por uma das convidadas, e as imagens vazaram nas redes recentemente, chocando a internet.
Depois do ataque, uma das envolvidas acompanhou Kirra até em casa, instruindo a garota a mentir sobre o que tinha acontecido, caso contrário, elas matariam a jovem junto de toda sua família.
Quando chegou, a vítima e a suspeita mentiram para os Hart, alegando que Kirra tinha sofrido uma tentativa violenta de assalto, mas que “por sorte” suas amigas estavam lá e a ajudaram. A mãe da menina desconfiou da versão, e conseguiu extrair a verdade da filha mais tarde.
“Além dos hematomas, dos dois olhos roxos, do pulso fraturado e do rosto inchado, ela foi esfaqueada no joelho e, por pouco, não atingiu um tendão”, relatou a mãe ao jornal local.
Agora, a família Hart está escondida enquanto as investigações acontecem, para terem privacidade e segurança. Em seu perfil do Instagram, Kirra divulga os nomes e rostos de suas agressoras, pedindo justiça.
Contas com o nome “Justice for Kirra Hart” (justiça para Kirra Hart) estão surgindo nas redes, além de hashtags e trends sobre o assunto. Em um vídeo recente postado no TikTok, a vítima aparece recuperada de seus ferimentos, mas garante que nunca esquecerá o acontecido.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Fabíola Glenia
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