A arrecadação de impostos e outras receitas federais subiu quase 10% em termos reais (acima da inflação) de janeiro a setembro, em comparação a igual período de 2023, e renovou recordes.
Os R$ 203 bilhões arrecadados em setembro foram os maiores da história para o mês. E os quase R$ 2 trilhões acumulados nos nove primeiros meses do ano – mais exatamente, R$ 1,959 trilhão – também superam todos os valores já registrados para o período.
Segundo a Receita Federal, que publicou os dados nesta terça-feira (22), o aumento da arrecadação de impostos neste ano está relacionado às variáveis macroeconômicas, à retomada da cobrança de PIS/Cofins sobre combustíveis, à tributação dos fundos exclusivos e à atualização de bens e direitos no exterior.
As medidas de aumento de tributação foram implantadas a partir de 2023 e fazem parte do esforço do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para ajustar as contas públicas pelo lado das receitas.
O relatório da Receita Federal também aponta que, em setembro, parte do crescimento na arrecadação de contribuição à Previdência tem relação com a tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul. Isso porque o pagamento do tributo nos municípios gaúchos em estado de calamidade foi adiado de junho para setembro.
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