Os preços dos aluguéis residenciais aumentaram mais que o dobro da inflação nos 12 meses encerrados em outubro, segundo o Índice FipeZAP de Locação Residencial, com alta de 13,48%.
No período, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve um avanço de 4,76%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já na comparação mensal, o mês de outubro registrou desaceleração, com alta de e 0,46% no valor da locação, ante o aumento de 0,65% em setembro.
A valorização mensal ocorreu em 31 das 36 cidades monitoradas pela pesquisa, que acompanha o preço médio de locação em anúncios na internet.
Esse movimento foi liderado pelos imóveis de quatro ou mais dormitórios. Na outra ponta, espaços com três dormitórios foram os que menos valorizaram.
Em média, o preço do aluguel foi de R$ 47,05/m² no país.
Segundo Paula Reis, economista do DataZAP, esse cenário se deve a que “boa parte da recuperação do valor real do aluguel pós-pandemia já ocorreu e, com o controle da inflação, o espaço para repasses ficou menor, resultando na desaceleração dos reajustes dos aluguéis”, o que deve continuar até o final deste ano.
Entre as localidades, a cidade de Barueri se destacou como a mais cara, a R$ 62,80/m², seguida por São Paulo, Florianópolis e Recife.
No acumulado do ano até outubro, o aluguel registrou alta de 11,41%, com avanço nas 36 localidades monitoradas, incluindo 22 capitais.
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