O G20 lançou nesta segunda-feira (18), junto do início da Cúpula de Líderes do bloco, a Aliança Global Contra a Fome.
Para o ex-embaixador do Brasil em Washington, Rubens Barbosa, a consolidação da força-tarefa foi o feito mais importante para a presidência do Brasil no G20, cujas prioridades de agenda são a inclusão social e combate à fome e à pobreza; o desenvolvimento sustentável, transições energéticas e ação climática; e a reforma das instituições de governança global.
“A questão mais importante para o Brasil foi a criação da Aliança Global Contra a Fome”, afirmou Barbosa ao WW.
A Aliança conta com 148 membros fundadores, dos quais 82 são países, 24 organizações internacionais, 9 instituições financeiras internacionais e 31 organizações filantrópicas e não governamentais, além da União Africana e da União Europeia.
A força-tarefa pautou uma das sessões da Cúpula desta segunda, com autoridades tratando sobre o assunto em discursos e pronunciamentos. Na abertura, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que terá um destino global e que este será o maior legado do Brasil na presidência do G20.
Segundo Barbosa, a Cúpula de Líderes foi “um sucesso do ponto de vista diplomático”, mesmo com a eleição de Donald Trump podendo ter influenciado uma postura mais dura por parte da Argentina e os impasses sobre em relação à abordagem do conflito entre Rússia e Ucrânia.
Mudanças climáticas desafiam agro brasileiro, dizem especialistas