Investigadores solicitaram que Choi Sang-mok ordene que serviço de segurança não interfira no cumprimento do mandado de prisão contra Yoon Suk-yeol
Investigadores da Coreia do Sul pediram neste sábado (4.jan.2024) para que o presidente interino do país, Choi Sang-mok, ordene que o serviço de segurança não interfira no cumprimento do mandado de prisão contra o presidente afastado Yoon Suk-yeol (Partido do Poder Popular, direita). As informações são da Reuters.
Na 6ª feira (3.jan), ainda 5ª feira (2.jan) no Brasil, militares, agentes da segurança pessoal e apoiadores de Yoon Suk-yeol barraram a prisão. O presidente foi afastado do cargo em 14 de dezembro, depois que a Assembleia Nacional da Coreia do Sul aprovou seu impeachment por ter decretado lei marcial no país.
Agentes do CIO (sigla para Escritório de Investigação de Corrupção para Altos Funcionários da Coreia do Sul) foram até a residência presidencial para executar o mandado de prisão contra Yoon. Lá, porém, os agentes se depararam com um grupo de mais de 1.000 pessoas, que impediram a entrada na casa.
O chefe do serviço de segurança da Presidência, Park Chong-jun, foi convocado para prestar depoimento na 3ª feira (7.jan) pelo ocorrido.
Impeachment
Ainda que a Assembleia Nacional tenha aprovado a remoção de Yoon do cargo de presidente, a decisão final cabe à Corte sul-coreana, que tem 6 meses para aprovar ou suspender o impeachment. A data de início do julgamento está marcada para 14 de janeiro. Yoon é obrigado a comparecer.
Entretanto, não há um número exato de julgamentos necessários sobre o impeachment, e o Tribunal terá que se reunir até que uma decisão seja tomada. O encontro em 14 de janeiro será apenas a 1ª audiência. Se a Corte sul-coreana entender que houve uma infração à lei, Yoon suk-yeol será destituído do cargo imediatamente.
Tendo em vista que a Coreia do Sul não possui vice-presidente, eleições presidenciais antecipadas serão convocadas em até 60 dias se o Tribunal validar o pedido de impeachment.