Francisco Wanderley Luiz, que foi candidato a vereador pelo PL em Santa Catarina, publicou também: “Chega de polarização”
O homem que morreu em explosão na Praça dos Três Poderes, em Brasília, também dono do carro que explodiu próximo à Câmara dos Deputados na 4ª feira (13.nov.2024), publicou em seu perfil no Facebook um pedido para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se afastassem da vida pública. A mensagem pedia o fim da polarização no Brasil.
“Esse é o momento de vocês provarem quem vocês são. O povo é um só”, escreveu, Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França. Em 2020, ele foi candidato a vereador pelo PL (Partido Liberal) em Rio do Sul (SC), mas não foi eleito. À época, Bolsonaro –hoje no PL– estava sem partido.
A mensagem foi publicada em uma conversa consigo mesmo no WhatsApp, um recurso que o aplicativo de mensagens disponibiliza para que o usuário “salve mensagens” dentro da plataforma. Eis abaixo o post:
OUTRAS MENSAGENS
Em outra publicação, ele indica que a polícia teria de 17h48 de 4ª feira (13.nov) até sábado (16.nov) para encontrar os explosivos, sem especificar a razão das datas. As explosões foram ouvidas em Brasília por volta de 19h30.
“Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda: William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique Cardoso… Vocês 4 são VELHOS CEBÔSOS [sic] nojentos”, escreveu.
- visita ao STF (Supremo Tribunal Federal):
Segundo apurou o Poder360, Francisco Wanderley Luiz esteve no STF em 24 de agosto, durante uma visitação pública. Ele compartilhou uma foto, sem especificar a data, do que seria um registro da visita.
- número 13: Wanderley disse em outra publicação que “não gosta do número 13”, associado ao PT (Partido dos Trabalhadores), porque tem “cheiro de carniça, igual ‘caxorro’ quando morre”.
Ao compartilhar foto tomando o que parece ser uma taça de vinho, Tiü França escreveu: “Não chores por mim! Soria!!! Entrego minha vida para que as crianças cresçam com liberdade”.