Governo impôs limite de 100 participantes; grupo protestava contra a construção de uma fábrica de cimentos
O governo de Hong Kong autorizou a realização do 1º protesto popular desde 2020, sob regras de limite de público e de identificação dos participantes.
Moradores da região autônoma chinesa se reuniram no bairro Tseung Kwan no domingo (26.mar.2023) para protestar contra a construção de uma fábrica de cimento e outras instalações que, segundo eles, causarão incômodo à comunidade. As informações são do jornal The Washington Post.
Para a 1ª manifestação desde o início das restrições sanitárias da pandemia da covid-19, a polícia de Hong Kong limitou a participação a 100 pessoas, que ficaram isoladas por faixas. A organização contabilizou 80 presentes e a polícia, 65.
Além disso, foi vetado o uso de máscaras, para facilitar a identificação dos participantes, que também tiveram que usar crachás numerados.
Outra restrição foi a proibição de roupas ou acessórios de tom político, a exemplo de guarda-chuvas amarelos, símbolo das manifestações pró-democracia realizadas em 2019. Cartazes e faixas foram permitidos.
Em 15 de março, a China voltou a emitir vistos para turistas pela 1ª vez desde 28 de março de 2020. A entrada de estrangeiros vindos de Hong Kong e Macau, por exemplo, também voltaram a permitidas sem o documento.