O Brasil anunciou, nesta sexta-feira (17), a adesão da Nigéria aos Brics. O país agora se junta a Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão, e se torna um membro parceiro do bloco.
Os Brics é grupo de nações emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã. Neste ano, é o Brasil quem preside o grupo e pauta em discussões do bloco. A presidência brasileira, conforme já adiantou a Gazeta do Povo, será baseada em cinco prioridades.
Esta é a segunda pela qual o Brics passa. A primeira ocorreu em 2023, quando Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã foram anunciados como membros plenos do Brics. A Argentina e Arábia Saudita também foram convidadas, mas não formalizaram a adesão. O país sul-americano declinou o convite e a Arábia Saudita de ser um membro no ano passado.
Neste novo formato, os países recém admitidos no bloco não terão o mesmo poder de decisão que os membros plenos (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã), mas participam dos encontros e reuniões do bloco.
“Países parceiros são convidados para a Cúpula, para a reunião de Ministros das Relações Exteriores e podem integrar outros espaços de discussão do fórum, após consulta aos países membros e decisão por consenso”, informou o governo brasileiro sobre a categoria”, informou o governo brasileiro.