Segundo as autoridades, 3 motos foram apreendidas; a empresa mantém serviço na capital paulista, apesar de decisão judicial
A Prefeitura de São Paulo iniciou operação para apreensão de mototáxis depois de a Justiça suspender o serviço na capital paulista, ao negar liminar para a empresa 99.
A Guarda Civil Metropolitana e agentes de trânsito abordaram motos que transportavam uma pessoa na garupa. Durante as ações de fiscalização realizadas pela tarde e no começo da noite desta 4ª feira (15.jan.2025), 3 motos foram apreendidas.
A 1ª apreensão foi por volta das 16h, em uma avenida na zona leste, mais extensa e populosa região da cidade. A corrida, no valor de R$ 11, levaria uma mulher da Vila Ré a um teatro no distrito de Cangaíba, percurso que costuma levar de 10 a 15 minutos de moto, mas cerca de 50 minutos em trens e ônibus. Outras duas apreensões ocorreram na zona norte da cidade, na avenida Brás Leme.
O Sindimotos, sindicato ligado aos trabalhadores do setor, orientou que seja evitada a prestação do serviço de transporte, por conta da disputa judicial entre a empresa e a gestão municipal.
ENTENDA
A Justiça de São Paulo indeferiu o mandado de segurança impetrado nesta 4ª feira (15.jan) pela 99 no qual pedia que o serviço de mototáxi continue funcionando na capital paulista. A plataforma iniciou o transporte de passageiros em motocicletas na manhã de 3ª feira (14.jan) na cidade.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse que a empresa não tem autorização para oferecer o serviço na capital, já que existe um decreto municipal com essa proibição.
A 99 alega que a legislação federal estabelece que as prefeituras podem regulamentar e fiscalizar a atividade com exigências específicas, mas não têm o poder de proibi-la.
Com informações da Agência Brasil.