Durante um encontro com jornalistas, em Varsóvia, capital da Polónia, Adam Szlapka disse que era uma prioridade da presidência polaca do Conselho da União Europeia (UE), que arrancou este mês, fazer avançar o processo de adesão da Ucrânia.
As declarações do governante surgiram minutos depois de uma conferência de imprensa conjunta entre o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, e o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
Questionado sobre as ameaças feitas pela Hungria e também pela Eslováquia em relação à adesão de Kiev ao bloco europeu, nomeadamente que poderão utilizar o poder de veto para estancar o processo, o ministro polaco rejeitou procurar outra maneira de fazer avançar a candidatura da Ucrânia.
“É preferível convencê-los do que tentar contorná-los”, referiu.
E perante as dúvidas sobre o que pode significar uma adesão da Ucrânia ao bloco comunitário, face à guerra com a Rússia que ainda está assolar o território, Adam Szlapka pediu coragem aos 27 Estados-membros do bloco, sinalizando a importância de acelerar o processo.
A Polónia assumiu a 01 de janeiro a presidência rotativa do Conselho da UE e vai liderar a instituição durante os primeiros seis meses de 2025. Segue-se a Dinamarca na segunda metade do ano.
O país, que faz fronteira com a Ucrânia, escolheu a segurança como prioridade para os seis meses da presidência.
Kiev apresentou formalmente o pedido de adesão à UE em 28 de fevereiro de 2022, poucos dias depois do início da invasão russa. Tem estatuto de país candidato desde 23 de junho desse mesmo ano.
+++ A Lusa viajou a convite da presidência polaca do Conselho da União Europeia +++
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