Montante foi anunciado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e será aplicado em 2 anos
O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta 3ª feira (14.jan.2025) que o investimento para o programa Mais Professores para o Brasil será de R$ 1,7 bilhão em 2 anos. O projeto oferecerá bolsas de R$ 1.050 até R$ 2.100.
“Será R$ 1,7 bilhões […] para compra de computadores, para bolsas do Mais Professores, para o Pé-de-Meia da licenciatura e todas as ações que apresentamos hoje”, disse a jornalistas, depois de cerimônia de anúncio do programa, no Palácio do Planalto.
A iniciativa terá duas modalidades: uma para estudantes de licenciatura, que receberão um Pé-de-Meia durante a graduação, e outra para quem quiser lecionar em regiões remotas do país. Entenda aqui.
Saiba abaixo como funcionará:
No caso da licenciatura, haverá uma bolsa mensal de R$ 1.050, mas só poderão acessar o benefício aqueles que tiverem boas notas no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
Os futuros professores poderão sacar R$ 700 por mês. Os outros R$ 350 irão para uma poupança daquele estudante. Esses recursos só poderão ser acessados quando o beneficiado ingressar na rede pública de ensino como professor em até 5 anos depois de terminar a graduação. Em um curso de 4 anos, seriam R$ 16.800 sem contar a remuneração dessa poupança.
Segundo o ministro da Educação, as notas do Enem 2024 já poderão ser usadas para o Pé-de-Meia Licenciaturas. Serão 12.000 vagas baseadas no desempenho dos estudantes.
O governo já quer que a 1ª parcela seja paga em abril, com o começo do ano letivo das universidades.
Já no caso do Mais Professores para o Brasil, os docentes que entrarem na rede pública de ensino básico –até o ensino médio– terão um acréscimo de R$ 2.100 ao salário que já receberiam pelo município ou Estado para atuarem em regiões com pouca oferta de professores. O pagamento será só por até 2 anos.
De acordo com o MEC (Ministério da Educação), cerca de 33% das docências da educação básica não têm professores com a formação adequada à área que lecionam. E só 1/3 dos que se formam entram na carreira da docência.
Segundo o governo, durante o período do recebimento da bolsa, o professor beneficiado ainda fará uma pós-graduação com foco em docência. Seriam 2,3 milhões de professores das redes pública e privada que poderiam ser impactados de acordo com o Planalto.