A Autoridade Marítima Nacional (AMN) revelou, esta sexta-feira, que continua a tentar recuperar o corpo da mulher que foi detetado numa zona rochosa junto à praia da Redonda-Leixão, no porto da Póvoa de Varzim.
Em comunicado, divulgado no seu site, a autoridade explicou que tem realizado “diversas tentativas de remoção do corpo”, em colaboração com os Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim, a Associação de Nadadores-Salvadores ‘Os Golfinhos’ e um helicóptero da Força Aérea Portuguesa (FAP).
Segundo a autoridade, “as buscas estiveram interrompidas durante dois dias devido à agitação marítima que provocou rebentação constante no local das operações”, mas na manhã desta sexta-feira “foi possível verificar que, atendendo à agitação marítima dos últimos dias, o corpo já não se encontra no local”.
Os tripulantes da Estação Salva-vidas da Póvoa de Varzim, elementos da Capitania e do Comando-local da Polícia Marítima da Póvoa de Varzim deram então início às buscas pela vítima, “em colaboração com elementos dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim e um drone da UCIC da Polícia Marítima”.
O Gabinete de Psicologia da Polícia Marítima foi ativado logo no início das operações e as buscas “irão manter-se até ao pôr-do-sol”.
Na quinta-feira, a comandante da Polícia Marítima da Póvoa de Varzim, Mónica Martins, explicou ao Notícias ao Minuto que o corpo foi detetado na manhã de segunda-feira e que foi realizada uma nova tentativa de resgate na terça-feira, quando a vítima ainda “se encontrava nas pedras do molhe”.
Segundo a responsável, era “inviável ir ao local”, que “nem sequer” estava “visível”. “Só fica visível na baixa-mar”, disse, desconhecendo-se, assim, se o corpo estava “num buraco do molhe norte, numa zona onde estava a chegar a rebentação”.
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