Deise Moura dos Anjos revelou que chamava Zeli dos Anjos de ‘naja’, mas afirma que nunca desejou a morte dela; histórico de internet mostra que pesquisas de vennenos e reagentes químicos fatais
No litoral norte do Rio Grande do Sul, a cidade de Torres se vê envolta em um mistério trágico. Deise Moura dos Anjos suspeita de envenenar membros de sua própria família após três mortes suspeitas. As autoridades locais estão investigando o caso, que tem gerado grande comoção e perplexidade entre os moradores. Em depoimento à Polícia Civil, Deise admitiu ter um relacionamento conturbado com sua sogra, Zeli dos Anjos, mas negou qualquer envolvimento no envenenamento de um bolo que teria sido a causa das mortes.
Deise revelou que as desavenças com sua sogra eram frequentes, principalmente por questões financeiras. A relação entre as duas era tão tensa que Zeli chegou a bloquear Deise nas redes sociais. Apesar de se referir à sogra de maneira pejorativa, chamando-a de “naja”, Deise insiste que nunca desejou a morte dela ou de qualquer outro membro da família. Além disso, ela mencionou um desentendimento com Tatiana Denise dos Anjos, sobrinha de Zeli e uma das vítimas, ocorrido na época de seu casamento, o que adiciona mais um elemento de tensão ao caso.
A morte de Paulo, marido de Zeli, em setembro, levantou ainda mais suspeitas. Deise confessou ter pesquisado sobre venenos fatais para humanos após o falecimento de Paulo, que foi atribuído a uma intoxicação alimentar. Ela alegou que suas pesquisas foram motivadas por dúvidas sobre a causa da morte. A polícia está investigando se há alguma ligação entre ela e o falecimento do sogro. Após as mortes ocorridas no Natal, Daisy também teria pesquisado sobre reagentes químicos fatais, o que levanta mais questões sobre seu possível envolvimento.
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Deise defende-se afirmando que Zeli e Paulo consumiram bananas que haviam sido atingidas por uma enchente em Canoas, o que poderia ter causado o mal-estar e os sintomas observados nas vítimas do bolo. A defesa argumenta que as prisões temporárias têm caráter investigativo e que ainda há muitas questões a serem esclarecidas.
*Com informações de Arthur Cipriani
*Reportagem produzida com auxílio de IA