Fundo falso encontrado na casa de um dos alvos da operação em São Jose dos Pinhais (PR); grupo planejava matar Sergio Moro
A PF (Polícia Federal) encontrou um esconderijo durante as buscas contra suspeitos do grupo criminoso que planejava ataques contra autoridades e funcionários públicos. O Poder360 confirmou que o grupo investigado pela PF faz parte da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Segundo a corporação, o fundo falso na parede foi encontrado na casa de um dos alvos da operação em São José dos Pinhais (PR).
Assista ao vídeo (1min38s):
Entre os alvos do grupo criminoso estavam o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o promotor de Justiça de São Paulo Lincoln Gakiya. De acordo com a corporação, os criminosos acompanhavam de perto os alvos para levantar as informações sobre as vítimas.
Gakiya integra o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e é responsável pela maior investigação contra o PCC, a maior organização criminosa do país.
O promotor também foi responsável pelo pedido de transferência de Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, líder da facção, para uma unidade prisional federal. No ano seguinte, o então ministro da Justiça Sergio Moro autorizou a transferência de Marcola de Rondônia para o presídio federal de Brasília.
Eis o que se sabe até agora:
- alvos – autoridades e funcionários públicos;
- Sergio Moro – o senador e sua família estariam entre os alvos;
- mandados sendo cumpridos – 4 de prisão temporária, 7 de prisão preventiva e 24 de busca e apreensão. Nove pessoas já foram presas;
- operação realizada em 4 Estados – Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná;
- crimes planejados – homicídios e extorsão mediante sequestro; seriam realizados em SP e no Paraná.
Segundo informações da PF, os ataques planejados pelos criminosos incluíam homicídios e extorsão mediante sequestro. Os crimes seriam realizados em pelo menos 5 unidades da Federação: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
A investigação indica que os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos Estados de São Paulo e Paraná.