Equipes removem corpos de avião que caiu em Gramado e matou 10


Acidente aéreo envolveu o empresário Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi e 9 familiares; outros 17 ficaram feridos no solo

Equipes de resgate começaram a retirar do avião os corpos das vítimas do acidente aéreo neste domingo (22.dez.2024) em Gramado (RS) que deixou 10 mortos. A aeronave de pequeno porte, que saiu de Canela, caiu minutos após a decolagem, atingindo a chaminé de um prédio, uma casa, uma pousada e uma loja de móveis. Todos que estavam a bordo morreram.

Outras 17 pessoas que estavam no solo no momento do impacto foram hospitalizadas. As equipes de resgate estão atuando na área do acidente. A investigação sobre as causas do acidente está em curso. No momento, as autoridades buscam esclarecer os motivos e oferecer suporte às famílias das vítimas e aos feridos.

Segundo a Polícia Civil, 10 pessoas estavam a bordo do avião: o empresário Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi, proprietário e quem pilotava o avião, sua mulher, 3 filhos, sogra, irmã, cunhado e duas crianças.

O local foi isolado pela Brigada Militar. As forças de segurança permanecem no local. Fazem o trabalho de rescaldo e de resgate. A Polícia Civil investiga o caso. O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da FAB (Força Aérea Brasileira), também apura a queda.

A QUEDA

O empresário Luiz Claudio Galeazzi, 61 anos, e sua família morreram neste domingo (22.dez.2024) na queda do avião em Gramado (RS). Ele viajava com a mulher, as 3 filhas, a sogra, um casal de amigos e os 2 filhos deles. Havia decolado de Canela (RS).

Luiz Galeazzi era filho do consultor de varejo e ex-diretor do Pão de Açúcar Claudio Galeazzi, que morreu em 2023 por causa de um câncer. O pai de Luiz fundou em 1995 a Galeazzi & Associados, uma empresa especializada em ajudar companhias em crise. Luiz seguia o negócio do pai. 

O avião caiu por volta das 9h30 em Gramado (RS) depois de decolar de Canela (RS). O acidente ocorreu na região da avenida das Hortênsias, Do bairro Avenida Central, que liga Gramado a Canela.

No atendimento inicial da ocorrência, pelo menos 15 pessoas foram encaminhadas para o hospital da cidade, a maioria por ter inalado fumaça do incêndio provocado pela queda.

O avião colidiu na chaminé de um prédio, depois no 2º andar de uma residência e, então, caiu sobre uma loja de móveis. Destroços ainda alcançaram uma pousada.

O local está isolado pela Brigada Militar. As forças de segurança permanecem no local fazendo o trabalho de rescaldo e resgate. A Polícia Civil investiga o caso.

Assista ao momento da queda do avião (1min12s):

Essa não foi a 1ª vez que aconteceu um acidente de avião na família Galeazzi. Em 2010, um bimotor, também de Luiz Claudio Galeazzi, caiu em Sorocaba (SP) e a mãe dele, Maria Leonor Salgueiro Galeazzi, estava a bordo e morreu.

Veja fotos de como ficou o local:

Avião cai no centro de Gramado (RS)

Veja imagem do Google Earth do local do acidente:

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Reprodução/Google Earth – 22.dez.2024

Local onde o avião caiu em Gramado (RS)

AVIÃO ESTAVA REGULAR

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) declarou que o avião estava em “situação normal”. Podia ser usado para transporte privado, mas não tinha autorização para operar como táxi aéreo.

A matrícula do avião é PR-NDN. Eis a íntegra da consulta de aeronave cadastrada no RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro) (PDF – 449 kB).

Por meio de seu perfil no X (ex-Twitter), Eduardo Leite afirmou que, no momento, a prioridade é assegurar o isolamento da área e atender as vítimas que sofreram ferimentos. Ele já está na cidade da Serra Gaúcha.

O governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), declarou que as causas do acidente ainda são desconhecidas e que o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e a Polícia Civil vão conduzir as investigações. “O que sabemos é que as condições climáticas não eram das melhores, mas somente os especialistas poderão dizer melhor”, disse.

Para que a investigação comece, as forças de segurança deverão retirar os escombros do avião do local. Até o momento, no entanto, não há demanda por desaparecidos, informou o governador.


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