O verão começa oficialmente na manhã deste sábado (21) no Brasil e a previsão dos meteorologistas é de que a estação deve ser menos intensa e mais chuvosa em 2025.
Sem os impactos do fenômeno El Niño, que, neste ano, contribuiu para ondas de calor e eventos extremos, o próximo ano deve ter menos dias com temperaturas acima da média e períodos de seca reduzidos.
O fenômeno La Niña, que resfria as águas do Oceano Pacífico, ainda não está foi registrado e não tem previsão de formação para o verão, de acordo com a Climatempo. Mesmo assim, a tendência de resfriamento do oceano deve mudar a formação de corredores de umidade entre o Norte, o Centro-Oeste e o Sudeste do Brasil.
Chuvas acima da média
O Brasil deve enfrentar chuvas acima da média, ainda que regiões enfrentem seca, segundo as previsões.
Na região Norte, partes da Amazônia, Roraima e Pará devem ser mais impactadas com chuvas um pouco abaixo da média — ainda que a região receba chuvas volumosas e frequentes em muitas áreas.
A região Sul deve ter o verão marcado por chuva irregular e espaçada, com vários dias de predomínio de tempo seco entre um episódio e outro de instabilidade. Rio Grande do Sul e Santa Catarina também devem baixa precipitação.
Calor menos intenso
A expectativa dos meteorologistas é de mais nebulosidade e chuva sobre o país neste verão. A condição deve evitar os longos períodos de calor intenso no Centro-Oeste e no Sudeste, como ocorreu neste ano.
Não há expectativa de ondas de calor de grande abrangência sobre o Brasil, segundo a Climatempo, mas as regiões Sul e Norte devem experimentar períodos quentes, com alguns dias com calor acima do normal. No Sul, a tendência de aquecimento é especialmente o Rio Grande do Sul.