General está preso sob suspeita de ter participado de uma tentativa de golpe de Estado em 2022; após a análise dos dispositivos eletrônicos, autoridades decidirão se há necessidade de convocá-lo novamente
No último sábado (14), a Polícia Federal realizou uma operação que resultou na apreensão de materiais na casa do general Walter Braga Netto e do ex-assessor dele, coronel Flávio Botelho Peregrino. Os itens apreendidos, que incluem dois aparelhos celulares, estão atualmente sendo periciados no Rio de Janeiro e em Brasília. Braga Netto, que já ocupou os cargos de ministro e vice na chapa presidencial de 2022, está no centro das investigações. A perícia tem como objetivo principal recuperar possíveis mensagens apagadas dos dispositivos, que podem ser cruciais para o andamento do caso.
Além dos celulares, outros equipamentos eletrônicos foram recolhidos na residência do coronel Peregrino, em Brasília. A investigação está focada em uma suposta tentativa de golpe de Estado ocorrida em 2022. Fontes próximas ao processo sugerem que, após a análise detalhada dos dispositivos eletrônicos, as autoridades decidirão se há necessidade de convocar novamente o general Braga Neto para prestar depoimento no contexto das investigações em curso.
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A operação não se limitou à apreensão de materiais; ela também incluiu o cumprimento de um mandado de prisão contra o Braga Netto. Atualmente, ele está detido na Vila Militar, no Rio de Janeiro, onde ocupa uma sala adaptada que oferece a infraestrutura mínima necessária, como banheiro e televisão. Esta detenção é parte de um inquérito mais amplo que já indiciou cerca de 40 pessoas, todas suspeitas de envolvimento direto ou indireto na tentativa de golpe.
*Com informações de Rodrigo Viga
*Reportagem produzida com auxílio de IA