O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu realizou um briefing no Monte Hermon em território sírio, um local estratégico com vista para Damasco, nesta terça-feira (17).
Em uma declaração, Netanyahu disse: “Permaneceremos neste lugar importante até que outro acordo seja encontrado para garantir a segurança de Israel.”
Israel prometeu no domingo (15) dobrar sua população nas Colinas de Golã ocupadas, enquanto afirmava que as ameaças da Síria permaneciam apesar do tom moderado dos líderes rebeldes que depuseram o presidente Bashar al-Assad há uma semana.
Israel realizou ataques aéreos extensivos aos ativos militares sírios desde a queda de Assad e se mudou para uma zona desmilitarizada dentro da Síria que foi criada após a guerra árabe-israelense de 1973, incluindo o lado sírio do Monte Hermon.
O líder dos rebeldes, Ahmad al-Sharaa, disse no sábado (12) que Israel estava usando falsos pretextos para justificar seus ataques à Síria, mas que não estava interessado em se envolver em novos conflitos enquanto o país se concentra na reconstrução.
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No final de novembro, foi aprovado um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah. Isso acontece após meses de bombardeios do Exército israelense no Líbano.
A ofensiva causou destruição e obrigou mais de um milhão de pessoas a saírem de casa para fugir da guerra. Além disso, deixou dezenas de mortos no território libanês.
Assim como o Hamas, o Hezbollah e a Jihad Islâmica são grupos radicais financiados pelo Irã, e, portanto, inimigos de Israel. A expectativa é que o acordo sirva de base para uma cessação das hostilidades mais duradoura.
Ao mesmo tempo, a guerra continua na Faixa de Gaza, onde militares israelenses combatem o Hamas e procuram por reféns que foram sequestrados há mais de um ano durante o ataque do grupo radical no território israelense no dia 7 de outubro de 2023.
Na ocasião, mais de 1.200 pessoas foram mortas e 250 sequestradas. Desde então, mais de 43 mil palestinos morreram em Gaza durante a ofensiva de Israel, que também destruiu praticamente todos os prédios no território palestino.
Em uma terceira frente de conflito, Israel e Irã trocaram ataques, que apesar de terem elevado a tensão, não evoluíram para uma guerra total. Além disso, o Exército de Israel tem feito bombardeios em alvos de milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque.
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